quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Laser mais poderoso do mundo pode revelar novas dimensões do espaço

Ele deve provar também a existência das partículas que compõem o vácuo.

Um gigantesco laser deve ser construído na Europa e promete ser 200 vezes mais poderoso que qualquer laser atual. Seu feixe de luz será tão intenso que equivaleria à luz que a Terra recebe do Sol, focalizada sobre uma pequena partícula. A intensidade do superlaser é semelhante  à da luz solar através de uma lupa. Os cientistas à frente do projeto acreditam que este grande laser pode resolver alguns mistérios do universo. As informações são do jornal britânico The Telegraph.

Um dos mistérios a ser revelado é a existência de dimensões até então desconhecidas. A física clássica descreve o espaço usando apenas 3 dimensões: altura, largura e profundidade. Mas, segundo a Teoria das Supercordas de Einstein, elas chegariam a 10. Embora seja um estudo muito sério, até hoje as dimensões extras estão apenas na teoria. Até agora.

Outra questão a ser resolvida é a composição do vácuo. O laser deve rasgar o “tecido” do espaço, e revelar as partículas que o compõem. Apesar de o senso comum nos dizer que o vácuo é desprovido de matéria, segundo os físicos, isso não é verdade. Para eles, o vácuo é feito de minúsculas partículas misteriosas, apelidadas de “partículas fantasmas”, que se colidem umas com as outras e  se aniquilam. Isso é feito a uma velocidade tão grande que ninguém foi capaz de provar se elas existem.

O laser deve criar um intenso campo elétrico que puxa as partículas fantasmas para longe umas da outras, fazendo com que elas "durem" por mais tempo, suficiente para serem detectadas.

Ao todo serão construídos 10 lasers que formarão o superlaser. A Comissão Européia já aprovou a construção de três deles na República Checa, Hungria e Romênia, ao custo de 233 milhões de euros (548 milhões de reais), com funcionamento previsto para 2015.

O superlaser deve ser construído até o final da década e custará aproximadamente 1,1 bilhão de euros (aproximadamente 2,7 bilhões de reais). Reino Unido, Rússia, França, Hungria, Romênia, e República Checa estão na disputa para receber o investimento.

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