Pesquisadores da Universidade Case Western Reserve conseguiram gerar eletricidade a partir de produtos químicos naturais localizados dentro do abdômen de uma barata. O resultado pode estimular o desenvolvimento de dispositivos implantáveis que não requerem baterias volumosas.
A energia química é obtida a partir do uso de enzimas em série no ânodo. A primeira enzima quebra o açúcar, produzido a partir dos alimentos que a barata ingere, em dois açúcares mais simples, chamados monossacarídeos. A segunda enzima oxida os monossacarídeos, liberando elétrons.
O fluxo de elétrons é atraído para o cátodo, onde o oxigênio do ar os captura e é reduzido a água. As baratas não sofreram nenhum tipo de dano durante o processo, o que indica que o procedimento é seguro para ser testado também em outros animais e até mesmo em seres humanos.
A densidade de corrente máxima obtida foi de 450 microampères. O estudo levou cinco anos para ser concluído.
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